Não...desculpa mas Não.

João estava em casa abandonado, sozinho como todos os dias se sentia quando acordava, o cinzeiro estava cheio de beatas e cinza dos cigarros que fumava quase de seguida, cigarro após cigarro com uma foto do seu amor na mão ia afogando as suas mágoas numa garrafa de vodka estava quase toda ela vazia, pensava em muita coisa, deambulava sobre como seria a sua vida com ela, como seria o seu sorriso ao amanhecer...mas tudo isso era impossível e ele sabia apenas o negava, embriagado saiu de casa pegou no carro, o caminho foi difícil de fazer, as mais simples curvas eram autênticos desafios, as luzes dos carros encadeavam-no...finalmente chegou ao seu destino, a casa de Ana.
Tocou à campainha do outro lado surgiu a voz calma e sensual de Ana: Quem é?João respondeu com uma voz rouca:Sou eu abre a porta por favor...Ana reconheceu sua voz e abriu a porta. João entrou no hall do prédio entrou no elevador e quase de olhos fechados carregou po 8º andar, sabia-o de cor, ao chegar Ana abriu a porta surpreendida perguntou: Que fazes aqui a estas horas?Que cara é essa?Tás bem? João respondeu com uma pergunta: Amas-me? Ana surpreendida: Desculpa não estou a perceber? É simples Amas-me ou Não...responde por favor preciso de saber... Ana com uma voz triste e timida respondeu: Não...desculpa mas Não. João então virou costas e murmurou então se não vou viver contigo...tirou o pequeno revólver que tinha no bolso mete-o dentro da boca e disparou mesmo perante o grito desesperado de Ana: NNNNÃÃÃÃOOOOO